Instalada a membrana da cobertura do Estádio Nacional


Último gomo da estrutura foi instalado na manhã desta terça-feira. Etapa é essencial para o término da obra da Ecoarena, que está 94% concluída. Foto Lula Lopes

Em meio a aplausos, som de buzinas e muita comemoração, foi finalizada, na manhã desta terça-feira (26), a montagem da membrana principal da cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Cerca de 50 operários alpinistas participaram da instalação do último módulo da película, de um total de 48. A etapa é essencial para a conclusão da Ecoarena, que será inaugurada em 21 de abril, data do aniversário da cidade. Atualmente, a construção está 94% executada.

“É um grande desafio construir o estádio. Com a finalização da membrana da cobertura, temos a visão de que as etapas estão sendo concluídas. Isso é extremamente empolgante”, afirmou o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro. A membrana da cobertura começou a ser instalada em 20 de fevereiro.

A obra do Estádio Nacional tem inúmeras frentes de trabalho atuando ao mesmo tempo. Estão em andamento, por exemplo, o acabamento da estrutura, dos vestiários aos camarotes; a colocação das cadeiras; a instalação dos sistemas de iluminação e som; e a preparação do campo para receber o gramado. Além disso, já foram erguidas as estruturas dos placares eletrônicos.
“Há um comprometimento de todos. Quero agradecer a todos os operários pelo compromisso assumido e pela decisão de entregar o estádio no dia 21 de abril”, completou o secretário.

Tecnologia – Com propriedades especiais, a membrana é autolimpante, que significa que ao entrar em contato com o sol fará a decomposição da sujeira. A película é capaz de capturar a poluição de mil carros por dia. Além disso, não pega fogo, reflete os raios ultravioleta e, ainda, libera a passagem de iluminação natural, o que reduzirá a necessidade do uso de ar-condicionado ou outro tipo de ventilação artificial.

A técnica da membrana foi desenvolvida no Japão. Ela é feita de dióxido de titânio, material que libera moléculas de dióxido de oxigênio quando exposto ao sol – o processo chama-se fotocatálise. Essas moléculas dissolvem a poeira, que é “varrida” pela água da chuva. Com isso, até mesmo a sujeira acumulada durante o período da seca será removida já nas primeiras chuvas.

Cadeiras – Outra etapa que tem sido intensificada na obra é a instalação das cadeiras. A montagem começou em 15 de março. Até o momento, já foram instaladas cerca de 5 mil unidades, de um total de quase 71 mil. A colocação das cadeiras será finalizada até a inauguração da arena.

Os assentos são divididos em: área VVIP (Very Very Important Person), VIP (Very Important Person), camarotes, assentos de negócios, público em geral, pessoas com necessidades especiais e seus acompanhantes, e banco de reservas.

O modelo de sustentabilidade que tem marcado toda a obra também está presente nesta etapa: 3,5 mil assentos foram produzidos a partir de material reciclado de garrafas PET. Uma campanha de arrecadação mobilizou o DF, desde o fim de 2012, para a doação de garrafas.

Fonte: http://blogs.maiscomunidade.com/blogdocallado

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