Foi bem sucedido o movimento reivindicatório dos policiais militares do
Mato Grosso do Sul, que iniciaram a semana anunciando o
aquartelamento com vistas à reivindicação salarial da categoria. Nesta quarta,
os PM’s aceitaram a proposta oferecida pelo Governo do Estado, que concederá
aumentos em todos os postos e graduações, auxílio alimentação, vagas para
promoção e fornecimento de novo fardamento. Vejam:
Cabos e soldados da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros em Mato Grosso do Sul aceitaram os índices de reajuste salarial
propostos pelo governo do estado. As tabelas de reajuste da categoria foram
votadas, em primeira e segunda discussão, e aprovada por unanimidade na sessão
extraordinária desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa, em Campo
Grande. Antes da votação, os policiais militares e bombeiros se reuniram e
decidiram pelo fim do aquartelamento.
De acordo com a proposta aprovada, os soldados
terão 7% em 2013, 10% em maio de 2014 e 18% em dezembro, também, do próximo
ano. Os cabos conseguiram 7% em 2013, 9% para maio e 13% para dezembro de 2014.
Além dos percentuais, a categoria receberá o vale alimentação no valor de R$
100 que representa aproximadamente 4% do salário dos soldados e 2,6%dos cabos.
O benefício será pago a todo o efetivo.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da
Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS/MS), Edmar Soares
da Silva, participou de uma reunião na governadoria, antes de ir para a
Assembleia Legislativa.“Estamos aceitando a goela baixo a proposta do governo,
não é um consenso. O governo não aceitou nossa proposta e não tínhamos mais
como negociar”, disse.
Ainda segundo o presidente, os militares devem
voltar ao trabalho na tarde desta quarta-feira e os participantes do movimento
grevista não serão punidos.
A proposta de reajuste salarial apresentada pelo sindicato, que foi rejeitada pelo governador André Puccinelli (PMDB), era de 15% em 2013, e 20% divididos em duas vezes em 2014 para soldados, e de 15% em 2013 e 14% divididos em 2014 para cabos.
A proposta de reajuste salarial apresentada pelo sindicato, que foi rejeitada pelo governador André Puccinelli (PMDB), era de 15% em 2013, e 20% divididos em duas vezes em 2014 para soldados, e de 15% em 2013 e 14% divididos em 2014 para cabos.
A proposta aprovada pelos deputados inclui mais
R$100 mensais agregados ao holerite dos policiais, sem a incidência de
impostos. O abono é para as despesas alimentícias dos trabalhadores. Também
foram acordadas o aumento de vagas para promoções dos policiais.
Segundo Silva, ainda neste ano, serão
disponibilizadas 105 vagas para sargentos, por tempo de serviço, e mais 150
vagas por mérito e antiguidade. Para cabos, serão disponibilizadas 200 vagas,
por antiguidade, e mais dez vagas para promoção de sargentos da categoria de
músicos e uma para cabo, taembém da categoria de músicos.
Ainda segundo Silva, ficou acordado com o governo
do estado que a corporação receberá novas fardas até setembro deste ano.
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), a Casa de Leis vai atuar na fiscalização do cumprimento dos acordos firmados entre a categoria e o governo do estado.
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), a Casa de Leis vai atuar na fiscalização do cumprimento dos acordos firmados entre a categoria e o governo do estado.
Aquartelamento
Os cabos e soldados da PM começaram o
‘aquartelamento’ às 7h30 de terça-feira (21). Segundo o presidente da ACS/MS,
Edmar Soares da Silva, cerca de 5 mil policiais militares do estado aderiram ao
‘aquartelamento’.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso
do Sul, Ociel Ortiz, disse ao G1 na manhã de terça-feira (21), que a corporação
não aderiu à greve dos policiais e que considera o ‘aquartelamento’ um crime.
Parabéns aos policiais militares
sul-matogrossenses, que conseguiram melhorias significativas demonstrando união
e força. Que outros estados consigam patamares semelhantes de eficiência
mobilizatória.
Fonte:
Abordagempolicial.com
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