Chefona-em-comando Dilma comete crime de responsabilidade por manter Generais setentões no comando

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

A Presidenta Dilma Rousseff da Silva corre o sério risco de sofrer um golpe por causa dos militares. Não que o poder fardado esteja armando alguma contra ela. Dilma pode ser denunciada por crime de responsabilidade ao descumprir a Constituição e outras leis que determinam a chamada “expulsória” para servidores públicos que ultrapassam os 70 anos de idade. Dilma pode cair não por corrupção e incompetência, mas por pura burrice! Basta ser denunciada

A bagunça institucional brasileira, agravada pelo sistemático desrespeito legal, agora atinge as Forças Armadas – que, historicamente, sempre se pautaram pela defesa da Segurança do Direito. Os atuais Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica enfrentam o vexame público de uma denúncia ao Ministério Público Federal, acusando-os, com plena razão, de estarem ocupando seus cargos ao absoluto e claro arrepio da Constituição e de outras leis.

Os Generais Enzo Peri (72 anos de idade), Juniti Saito (71) e Júlio Soares Moura Neto (70) ultrapassaram o limite de idade para o Serviço público. Não bastasse estarem nos Comandos do EB, da Marinha e da FAB desde 2007 (o que agride a tradicional rotatividade de poder entre os oficiais de quatro estrelas), os três já deveriam estar fora do poder pela regra da “Expulsória” – prevista na Constituição, no Estatuto dos Militares (Lei 6880) e na Lei Complementar 97/1999.

O estranho continuísmo de Enzo, Saito e Moura Neto, além de afrontar a lei, impede a natural promoção de outros oficiais de excelente formação e grande competência ao comando das três forças. A Comandanta-em-chefe deles não os exonera, como a lei manda, exatamente para desmoralizar as Forças Armadas – emprestando-lhes o atual “ar soviético” de perpetuação no poder. O pior é que Enzo, Saito e Moura Neto caem na armadilha, ajudando a petralhada na sistemática campanha de associação psicossocial dos militares ao autoritarismo, ao desrespeito aos direitos humanos e, agora, até ao desrespeito legal.


Comentários