Olair
Francisco(PTdoB)
Segunda-feira,
08 de julho de 2013 | 0:00
Alguns
nomes já se colocaram na disputa entre eles estão: o senador Gim Argello (PTB)
que sonha com a reeleição, os petistas Chico Leite e Geraldo Magela. Além do
deputado federal José Reguffe (PDT) que é citado em todas as articulações.
A
saída de Gim Argello, do governo Agnelo Queiroz fez com que as articulações
andassem em ritmo bem acelerado. (leia aqui)
Mas
um nome tem passado despercebido: o do deputado distrital Olair Francisco
(PTdoB). O parlamentar já revelou várias vezes ao blog, que pretende sim
concorrer ao cargo. Muitos pensaram que era apenas mais um blefe político. Mas
ele não pensa assim é tem levado as suas pretensões muito a sério. Olair
observa tudo de maneira discreta e tem se articulado nos bastidores. Alguns
políticos já começam se animar com essa ideia.
Histórico - Muitos ainda
duvidam das pretensões de Olair Francisco. Mas uma olhada na experiência vida
de vida do deputado dá para ser ter noção de sua capacidade. Sua origem humilde
já diz tudo. Ele foi feirante, camelô e um ilustre vendedor de sapatos. Passou
todas as adversidades e apertos possíveis. Hoje é um dos maiores empresários do
ramo de calçados de Brasília e do Brasil. Além de ser um político muito
respeitado.
Um
dos trunfos de Olair para conseguir a tão sonhada vaga no Senado é a sua
habilidade política. Pessoas próximas ao deputado dizem que ele é muito
habilidoso nas negociações políticas.
Outro
fator que não se pode ignorar é a sua capacidade eleitoral. O pretenso
candidato a senador tem como redutos Taguatinga e Ceilândia. Locais onde
os seus “adversários” não tem tanta visibilidade eleitoral. Já que alguns são
considerados pré-candidatos “elitizados.”
Outros
passos - Os passos de Olair Francisco têm sido vigiados bem de perto pela
oposição. No governo Agnelo Queiroz, as suas chances são remotas. Todos sabem
disso. No “Novo Caminho”, a vaga está sendo disputada com unhas e destes por:
Reguffe, Chico Leite e Geraldo Magela.
Com
a escassez de nomes fortes para a vaga na oposição ele pode surgir como uma
solução bem viável. Carisma e jeito para lhe dar com o povo, não falta a Olair.
Características que caíram como uma luva em qualquer chapa majoritária.
Nessa
terça-feira, 9, iremos analisar a trajetória do deputado distrital Chico
Leite(PT), o petista que sonha ter o seu lugar ao sol, rumo ao Senado.
Chico Leite (PT)
Segunda-feira,
08 de julho de 2013 | 23:59
O
personagem de hoje é o deputado distrital Chico Leite (PT). Desde o primeiro
dia de mandato, Chico já declarava aos quatro cantos da política que ia lutar
pelo Senado. De forma categórica revelou que não abriria mão da sua
pré-candidatura. Só que a sua tarefa não é nada fácil.
Apesar
de ser o campeão de votos, nas eleições de 2010(ele obteve quase 37 mil votos).
Esse fator não sensibilizou o PT-DF. A legenda tem namoro duplo com os
deputados federais José Reguffe(PDT) e Geraldo Magela, que é secretário de
Habitação do governo. Ambos têm a promessa de ser o escolhido. Só resta saber
quem será o felizardo.
Mas,
isso não abala Chico Leite que está determinado seguir em frente. Ele diz
publicamente e em rodas fechadas que não se vê disputando outro cargo. O
impasse entre PT e o parlamentar é mais que público. Muitas versões acompanham
essa história.
Quem
acompanha esse imbróglio de perto é a presidenciável, Marina Silva,
simpatizante do trabalho de Chico. Isso há tempos. A Rede partido da
ex-senadora, está de portas escancaradas para o parlamentar. Apesar de não ter
saído do papel.
Vindo
do PCdoB, Chico Leite nunca foi unanimidade dentro do PT-DF, apesar de ser uma
das figuras mais respeitadas na sociedade e que sofre pouca rejeição. Muitos
dentro do PT, acham que o eleitorado de Chico é a mesmo do seu amigo Reguffe,
ou seja, o seu colégio eleitoral é “elitizado.” Claro que ambos discordam desse
rótulo.
Histórico - O deputado
distrital, Chico Leite é deputado distrital desde 2003. Ele é promotor do
Ministério Público do DF.
A
sua bandeira é a pauta ética. O projeto que o deputado gosta de ressaltar é o
fim do voto secreto parlamentar, que segundo ele marcou para sempre a história
do legislativo candango. Todas as votações na CLDF são feitas de forma aberta.
Inclusive a de cassação de parlamentares.
Para
Chico Leite, o princípio de que quem escolheu ter uma vida pública é prestar
contas de todas as suas ações aos eleitores. Essa é uma das suas
plataformas para ser um dos postulantes a vaga no Senado Federal.
Outros
passos - Toda candidatura de esquerda sonha em ter Chico Leite, em seus
quadros. Marina Silva e o Psol veem no deputado o candidato ideal. Tipo a
cereja do bolo. Podemos definir Chico Leite assim: é o famoso santo de casa,
faz sucesso fora, mas é rechaçado dentro do seu próprio quintal.
E
mais: Chico é amigo do deputado federal José Reguffe, o distrital diz que
o amigo prometeu não disputar uma eleição majoritária contra ele.
Nesse
caso se o santo de casa não fizer milagre em seu quintal, ele com certeza terá
púlpito em várias freguesias. Esse é Chico Leite.
Nessa
quarta-feira, 10, iremos analisar a trajetória do deputado federal José Reguffe
(PDT), o mais indeciso dos postulantes. Será que seu caminho é rumo ao Senado?
Reguffe (PTB)
Quarta-feira,
10 de julho de 2013 | 17:47
O
personagem de hoje é o deputado federal José Reguffe (PDT). O parlamentar é um
dos poucos postulantes ao cargo que não fala abertamente sobre o assunto. Porém
é um dos nomes mais lembrados quando se fala em nomes para concorrer ao Senado
Federal. Inclusive ele é alvo de muitas críticas por manter essa postura. Claro
que Reguffe discorda dessa afirmação. Para o parlamentar, os políticos precisam
primeiro prestar contas do seu mandato, para depois pensar em eleições.
Muitos
têm dúvidas sobre a postura que Reguffe perante o Palácio do Buriti.
Oposição ou situação? Reguffe faz questão de afirmar que a sua posição é de
independência. O seu discurso é critico quando preciso e de elogios quando há
acertos.
Políticos
de todas as correntes políticas tem disputado o passe de Reguffe. O governador
Agnelo Queiroz é um deles o sonho de Agnelo é ter Reguffe em sua chapa
majoritária. Para o governador o deputado seria um bom começo de caminho rumo a
sua reeleição. Só que as pretensões de Agnelo esbarram no senador Cristovam
Buarque, que é uma espécie de guru do deputado. Cristovam ainda cultiva
muitas mágoas do atual governador, isso seria um empecilho para o pretenso
pré-candidato.
Mas
nem tudo são flores para o jovem Reguffe, para concorrer a um cargo majoritário
o deputado tem que quebrar uma barreira e mostrar que não é “elitizado”. O
maior desafio do deputado é mostrar que também pode ser um político das
cidades-satélites.
Histórico - Depois de duas
tentativas, em 1998 e 2002, foi eleito deputado distrital em 2006, com 25.805
votos, a terceira maior votação. Reguffe foi eleito deputado federal em outubro
de 2010 com 266.245 votos, a maior votação proporcional do país.
Nessa
quinta-feira, 10, iremos analisar a trajetória do deputado federal e secretário
de Habitação, Geraldo Magela (PT). Será que a vez de Magela?
Geraldo Magela (PT)
Quinta-feira,
11 de julho de 2013 | 17:35
Por
muitos anos, as decisões do PT-DF passavam pelas mãos do deputado federal e
secretário de Habitação, Geraldo Magela. Mas os tempos mudaram, e hoje, de
protagonista, Magela virou um mero coadjuvante no reino petista.
Muitos
consideravam o secretário com uma verdadeira sombra para o governador Agnelo
Queiroz. A cada crise, o nome do deputado-secretário era lembrado para
substituir Agnelo numa futura disputa eleitoral para o Buriti.
Mas
o tempo passou e Magela manteve o silêncio a respeito do assunto. Nos dias de
hoje, a vontade do parlamentar é mesmo disputar o Senado, para poder vir
fortalecido em 2018. Só que a cúpula do PT-DF não enxerga dessa forma, e
mais uma vez o Magela pode preterido, já que em 2014, só há uma vaga de senador
por chapa majoritária e isso pode atrapalhar os planos de Magela, já que o
preferido de Agnelo para essa vaga é do deputado federal José Antônio Reguffe
(PDT), que seria uma espécie de cereja do bolo.
Outro
fator que deve atrapalhar os planos de Geraldo Magela é a eleição do PT-DF,
como se sabe, nos bastidores o parlamentar não é muito afinado com atual
presidente, Roberto Policarpo, que deve ser reeleito na eleição interna do
partido. Dizem que a eleição de Policarpo deve ser folgada, com uma margem de
70% dos votos petistas.
Um
trunfo que poderia ajudar Magela é sua gestão à frente da Secretaria de
Habitação, a Pasta garante ao parlamentar muita visibilidade e a proximidade
com o eleitorado das cidades-satélites, devido aos programas de moradia popular
que ele consegue com maestria tirar do papel.
Magela
defende que está mais de que na hora do PT-DF ter seu representante e já se
colocou a disposição. Vale lembrar que a chapa petista nas eleições de 2010
elegeu Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), que na primeira
crise deram as costas para o governo Agnelo. Atualmente ambos fazem
oposição ao atual, o governo e podem até vir ser concorrentes.
Mas
os ventos continuarem soprando nessa mesma direção, e não tenham dúvidas que
Geraldo Magela será preterido mais uma vez. O tempo dirá se essa afirmação é
certa ou errada.
Histórico - Em 1979, Magela
iniciou a vida política. Como bancário, atuou no movimento sindical em defesa
da categoria. No mesmo ano, tornou-se membro fundador do Partido dos
Trabalhadores e em 1983 ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores –
CUT. Em 1990, foi eleito deputado distrital e participou da criação da Lei
Orgânica do DF.
Com
a reeleição em 1994, Magela assumiu a presidência da Câmara Legislativa. Dentre
suas ações, destaca-se a aprovação do Código de Ética e Decoro Parlamentar.
Ainda nesta legislatura, assumiu interinamente o governo do DF. Em 1997, foi
nomeado secretário de Habitação do DF e no ano posterior eleito deputado
federal. Em 2002, Magela foi candidato ao governo pelo PT. Entre 2006 e 2010,
Magela assumiu novamente como deputado federal.
Nessa
sexta-feira, 11, iremos analisar a trajetória senador, Gim Argello (PTB). Seu
sonho é disputar a reeleição. O PT-DF não deixou. Quais serão os próximos
passos de Gim?
Gim Argello(PTB)
Sexta-feira,
12 de julho de 2013 | 16:28
Entretanto,
sua determinação não tem sido suficiente para garantir-lhe a chance de entrar
na disputa. Até o momento ele não tem encontrado entusiastas que acampem o seu
projeto de reeleição. Muitos fatores atrapalham as suas pretensões
políticas.
Com
o seu sorriso largo e muita habilidade política, Gim rompeu fronteiras. Ele
conseguiu a façanha de ser um dos políticos mais queridos e próximos da
presidenta ríspida Dilma Rousseff. Já no governo petista do governador
Agnelo Queiroz, ele não contou com o mesmo prestígio. O senador foi solenemente
ignorado pelo reino vermelho candango e não está nos planos do projeto de
reeleição de Agnelo. O deputado federal José Reguffe(PDT) é o preferido. Isso
irritou profundamente o parlamentar que não deixou barato.
No
último dia 4 de julho, Gim em uma reunião de empresários disse com todas as
letras, que não faz mais parte do “Novo Caminho”. Isso em meio a uma enxurrada
de críticas, a gestão petista. O senador, juntamente com o seu partido, vai
seguir uma trilha diferente rumo a sua reeleição ao Senado.
Fontes
do Palácio Buriti chamam o senador de político sem voto e que no máximo que ele
deveria concorrer é a deputado distrital. Mas Gim não se dá por vencido e tenta
de todas as formas se viabilizar. O sonho do senador é montar uma chapa
alternativa à reeleição do governador Agnelo Queiroz. O eldorado do senador é
convencer o vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) a encarar essa espinhosa
empreitada.
Mas
se tratando de Gim Argello é bom ficar esperto. Ele costuma contrariar a
lógica. Não é a toa que o político é um bilionário de carteirinha e não se deve
subestimar a capacidade de articulação do parlamentar. Sua maestria nos
bastidores é bastante conhecida. Quando pensam que Gim não tem nada a mostrar
aí que ele coloca as cartas na mesa e surpreende os blefadores e subestimadores
de plantão.
Histórico - Jorge Afonso
Argello, suplente de Joaquim Roriz, tornou-se senador com a renúncia do titular
em 2007 e tem mandato até janeiro de 2015. Formado em Direito, Gim já era
empresário bem sucedido na cidade de Taguatinga antes de iniciar a carreira
política no final dos anos 80, em Brasília, no então PFL (hoje DEM).
Eleito
deputado distrital em 1998, reelegeu-se em 2002, pelo PMDB. Foi presidente da
Câmara Legislativa do DF de 2001 a 2002. Em 2005, ano em que foi secretário do
Trabalho no Governo do Distrito Federal, filiou-se ao PTB, partido do qual é
vice-presidente nacional e líder no Senado.
Última
reportagem - Na série de Olho no Senado. Retratamos os pré-candidatos
declarados e comentados até agora no atual cenário político. Nas reportagens
anteriores, falamos sobre outros quatro candidatos à vaga. O primeiro a figurar
no nosso blog foi o deputado distrital Olair Francisco (leia aqui), seguido do colega Chico Leite (leia aqui) e do deputado federal José Antônio
Reguffe ( leia aqui). Também falamos sobre o secretário de
Habitação Geraldo Magela (leia aqui).
Obrigado
a todos que acompanharam as nossas reportagens.
Odir
Ribeiro, editor do Blog do Odir
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