Em
contraste com a realidade brasileira, os 120 policiais legislativos ganham mais
de R$ 15 mil por mês, portam armas letais, pistolas de choque e possuem
equipamentos capazes de detectar grampos e até de rastrear e-mails
 |
PRESTÍGIO
A Polícia Legislativa ocupa um amplo espaço no subsolo do Senado
|
Fardados
e com a mão pousada no cabo dos revólveres, cinco policiais do Senado se
enfileiraram na entrada do Congresso na terça-feira 6. Lá dentro, votava-se o
Código Florestal. Do lado de fora, os homens de preto vigiavam as manifestações
de estudantes e ambientalistas contra o projeto. Eles formam a Polícia
Legislativa e poderiam facilmente ser confundidos com agentes federais, tal a
semelhança do uniforme. O contingente foi oficializado em 2004 e custa caro
para o erário. Cada um dos 120 policiais do Senado ganha, em média, R$ 15 mil
por mês, além de auxílios, comissões e adicionais noturnos. Ao fim, a despesa
mensal alcança mais de R$ 2 milhões e soma-se ao custo que o Congresso tem com
seguranças terceirizados, responsáveis pela guarda em portarias e corredores.
No caso destes seguranças, porém, os salários são bem mais modestos. Não passam
de R$ 3 mil.
Os agentes da Polícia Legislativa do Senado têm conquistado cada vez mais força
e prestígio interno. Nos últimos anos, ganharam o direito de portar armas
letais e pistolas de choque, de fazer revistas e deter em uma sala do subsolo
quem ameaça a ordem no Senado. Além disso, conseguiram apoio dos senadores para
a aquisição de três camionetes transformadas em viaturas, com direito a sirene
e espaço para acomodar prisioneiros. A estrutura contrasta com a realidade do
País, onde faltam melhores salários, carros e armas para as polícias militares.
Em alguns Estados, a diferença entre o salário dos policiais e o dos agentes do
Senado chega a dez vezes. No Rio de Janeiro, por exemplo, enquanto um coronel –
o mais alto posto – ganha cerca de R$ 8 mil, um policial com a missão de
enfrentar traficantes recebe pouco mais de R$ 2 mil por mês.
Além
dos salários, a Polícia Legislativa dispõe de equipamentos de fazer inveja.
Para facilitar a abertura de “inquéritos”, os senadores deram aos seus agentes
equipamentos capazes de detectar grampos telefônicos e ainda autonomia para
rastrear e-mails. Uma prática que conflita com as liberdades democráticas,
pelas quais o Senado deveria zelar. “Se o Estado passar a atuar como detetive
particular, vamos deixar de viver em um Estado democrático de direito”, adverte
o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.
Mas já dizia o velho ditado... ENQUANTO HOUVER CAVALO, SÃO JORGE NÃO ANDA A PÉ!
ResponderExcluirEngraçado que até o povo que sempre foi taxado de BURRO já acordou... SÓ A PM QUE NÃO!
Até quando seremos os BURROS desse contexto, vivendo para comer PEDRA porque capim é LUXO???
Uma correção:
ResponderExcluirO salário de soldado da PMRJ não é de pouco mais de 2.000,00 reais, mas de cerca de 1.600,00 brutos.
Recentemente, o grupo "anonymous", invadiu o sistema de dados da PMRJ e divulgou o salário de um SD, que havia feito ironia sobre manifestação de professores.
O CONTRACHEQUE do tal SD PMRJ, com todas as gratificações que ele recebe por ser do Batalhão de Choque, não ultrapassa 1.600,00 brutos!
FONTE:
http://www.anonymousbrasil.com/dossies/fessor-coxinha/