Talvez você esteja se
perguntando porque a polícia está se omitindo ou agindo de forma excessivamente
comedida em situações onde normalmente utilizaria a força necessária. O motivo
você vai observar claramente no final do vídeo abaixo. Estamos falando das
consequências da atual política de criminalização da atividade policial que
está acovardando os agentes de segurança pública neste país e tornando nossas
ruas mais inseguras que as de Bagdá.
Há uma grande inversão de
valores neste país que contaminou amplos setores do Ministério Público e o
Judiciário. Falsas premissas ideológicas repetidas à uma exaustão
Gobbelsiana(ou seria Gramsciniana?)desde os bancos universitários incutiram
nestas duas classes uma verdadeira "presunção de culpabilidade" do
policial. Sim, presunção de culpabilidade! Enquanto qualquer servidor público
tem fé pública em seus atos funcionais(que são, por lei, presumidos
verdadeiros) ao policial é presumido quase sempre o erro, a má fé, o excesso, o
abuso e, muitas vezes, o crime.
No Brasil o vilão é
transmutado socialmente em vítima, e o herói é o algoz automaticamente
transformado em vilão. Ao enxergar criminosos armados e violentos como simples
vítimas da sociedade, dá-se ao bando uma áurea de "pobre-coitadismo"
que o absolve moralmente toda sua violência. É o "cheque em branco da
impunidade" a força motriz do aumento do crime nos quatros cantos deste
país.
As falsas premissas
encontram amplificadores na mídia e atingem toda sociedade. Neste caso, não se
sabe onde termina a ignorância e começa a má fé do sensacionalismo. Conclusões
sem nenhuma base factual e científica são proferidas por pseudoespecialistas em
segurança pública como uma verdade suprema, um dogma do qual não se é dado
contestar.
Um exemplo clássico destes
dogmas é o de que marginal armado se entrega voluntariamente e o policial que,
ao sentir que corre risco, atira antes de ser baleado para proteger a própria
vida é um assassino frio e cruel que merece perder o emprego, ser condenado e
preso. Quem trabalha com segurança pública sabe que o clássico "teje
preso"(SIC) que observamos nos filmes só é efetivo quando a força policial
é tão flagrantemente superior ao bando marginal que eles imediatamente abrem
mão da liberdade para preservar a vida. Na dia a dia, a supremacia flagrante de
forças é rara. A realidade mostra que se houver uma chance mínima de escapar
eles vão atirar, matar, usar a população como escudo, ou seja, não medirão
esforços e consequências para escapar do cárcere. Os 50.000 homicídios anuais
são prova inconteste disso. Então se você não sabia então agora aprenda: para o
bandido só existe um bem a ser preservado em detrimento à liberdade: a vida! Se
ele sentir que não corre risco de vida ou que existe uma chance mínima de
escapar ele vai enfrentar o estado! Ao policial que hesita ou que acredita na
boa fé do meliante armado e prefere dar voz de prisão o destino muito provável
será este:
É necessário deixar claro
que não se advoga aqui a licença irrestrita para balear. O que se espera de um
marginal armado que quer se render ou se entregar é que jogue imediatamente a
arma no chão ao visualizar um policial e levante as mãos. A conclusão óbvia e
evidente é que enquanto um marginal estiver com arma de fogo na mão ele tem
capacidade lesiva e letal e que o policial, não obstante a natureza e risco
inerentes a sua atividade ( que não se confunde de forma alguma com assumir
riscos desmedidos, desproporcionais ou quase-suicidas), tem o direito a uma
legítima defesa plena e proporcional aos riscos a qual está submetido ao
enfrentar marginal. Pelas falsas premissas de um fictício "bom
mocismo" dos marginais não é considerado pelo MP e Judiciário que enquanto
houver perseguição policial há plena possibilidade de reação marginal, e não
são poucos os exemplos de policiais que perderam a vida ou foram baleados por
não se protegerem devidamente. E antes que alguém aqui argumente que o colete
balístico protege o policial pra isso, é necessário lembrar que um tiro na
femoral ou na cabeça tem a mesma letalidade de um tiro no coração, e que os
coletes utilizados não protegem contra tiros de armas longas como, por exemplo,
fuzis.
Ante esse quadro a polícia
tem que escolher duas opções: se atém a uma legalidade pouco inteligente e
deixa os bandidos fugirem( há até uma portaria do Ministério da Justiça que
proíbe disparos em veículos em fuga) e não responderão nada por isso ou
resolvem enfrentar os marginais e correm além do risco de vida, os riscos de
serem PRESOS e PROCESSADOS como absurdamente aconteceu no vídeo abaixo.
Enquanto nos países
civilizados policiais que confrontam marginais são condecorados e exaltados por
todos, no Brasil parece ser crime combater o crime.
Filipe
Bezerra é Policial Rodoviário Federal, bacharel em Direito pela UFRN,
pós-graduado em Ciências Penais pela UNIDERP e bacharelando em Administração
Pública pela UFRN.
Se fosse eu, no lugar do policial... naquela chance eu teria mandado o ladrão pro inferno, mesmo que eu perdesse a farda.. me desculpe a família, mas a vítima não foi inteligente e pagou com a vida. em um confronto com bandido armado, o policial deve atirar para matar, é um direito constitucional defender a vida, mesmo que tenha que ceifar outra vida. Lula candidato a dep. distrital.
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