Para
quem tem fé assim como eu, sabe que Jesus Cristo apesar de toda sua grandeza,
sabedoria e autoridade, foi chacoteado e chicoteado, humilhado e por fim
crucificado, sendo sua nobre missão abrir os nossos olhos para os erros a fim
de buscarmos um caminho de vida, salvação e graça. E o que tem a ver isso tudo
com política?
Com
os pouquíssimos dias que restam para as definições de candidaturas, as
interrogações começam a se tornar caminhos de crucificação para uns e
libertação para outros. Pelo andar da carruagem, partidos com suas “armadas”
estão à espera do último julgamento marcado de Arruda, previsto para o dia 25
de junho.
As
pré-candidaturas ao GDF ainda não conseguiram empolgar o eleitorado, ou melhor,
as lideranças políticas, que são responsáveis por abrir caminho dentro das
cidades para apresentação de suas apostas para os próximos quatro anos.
A
pergunta feita pelo Rei Herodes ao povo para saber se crucificava Cristo ou
Barrabás, chega aos dias de hoje no cenário político com mais intensidade,
porque aumenta-se a quantidade de escolha para crucificação. A pergunta na atualidade
seria: Algum destes pré-candidatos pode ser salvo?
Pelo
que se vê nas redes sociais e rede externa, nenhuma das opções presta. Pitiman
está no primeiro mandato e já quer sentar na janela? Já quer ser governador?
Rollemberg com Reguffe falam de honestidade como um trunfo, mas não seria
obrigação de qualquer pessoa ou político, principalmente? Eliana Pedrosa vai a
algum lugar sozinha? Toninho do P-Sol, não seria melhor mudar para Toninho do
P-Só? Agnelo não ganha mais nada no DF? E se Arruda não for condenado agora e
registrar candidatura, seria o Barrabás da atualidade?
Vê-se
que as pessoas estão em busca de um salvador, mas não conseguem enxergar
virtudes nos nomes apresentados, não pesquisam a profundidade ou capacidade
técnica dos pré-candidatos e fazem seu julgamento pelo que ouviram de alguém
que tem mais formação política.
A
sociedade é conduzida por formadores de opinião, que sendo utilizados da forma
correta, se tornam instrumentos de guerra nas mãos de quem deseja se livrar da
condenação de Herodes e ser aclamado pelo povo para seguir seu caminho.
Com
toda verdade sugiro que se faça análise com menos emoção, que o eleitor do DF
pesquise mais sobre o que os pré-candidatos ao GDF estão pensando para nossa
cidade, para quem sabe, oportunizar um novo governo, livre de máculas nos
nomes, o que seria um enorme favor a democracia e auto-estima do cidadão
brasiliense.
Que
não crucifiquemos erroneamente como fizeram com Jesus e tenhamos a compreensão
de que não existe um salvador da pátria na política, mas existe sim, pessoas
qualificadas esperando a oportunidade de colocar em prática novas formas de
fazer política, sem atropelos, humilhações, chacotas e mentiras, respeitando a
confiança que cada eleitor deposita a cada quatro anos.
Fonte:
Por Esdras Messias
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